Imperatriz

Duplo feminicídio: mulher havia pedido revogação de medida protetiva, diz polícia

O duplo assassinato seguido de suicídio ocorreu no bairro Novo Horizonte, em Imperatriz, no domingo(30).

Maranhão Notícias

IMPERATRIZ – As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa(DHPP),sobre o duplo feminicídio em Imperatriz, nesse domingo(30), apontam que Gleyciane da Mata Bandeira não estava sob medida protetiva como chegou a ser divulgado. Gleyciane e a irmã Dayane da Mata Bandeira estavam em um condomínio no bairro Novo Horizonte, quando foram surpreendidas e mortas a tiros pelo ex-companheiro de Gleyciane, Alan Patrick de Oliveira Soares que em ato continuou cometeu suicídio.

O delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, disse em entrevista à imprensa que Alan Patrick e Gleyciane estavam separados desde a abril e pouco antes do crime tiveram uma discussão.

Nesse domingo, segundo o delegado, Alan invadiu a casa onde estava Gleyciane, Dayane com o marido e a filha do casal e mandou que todos saíssem do local e ficou apenas com a ex-companheira e a ex-cunhada e as matou a tiros. Em seguida ele se auto eliminou, também, a tiro.

O delegado ressaltou à imprensa que o último contato de Alan com as vítimas foi marcado por uma discussão, ocasião em que Gleyciane teria mandado que ela fosse buscar a filha do casal porque ela iria à praia com a irmã e o cunhado. Ele saiu do local a pretexto de buscar a filha e na volta, já com arma em punho entrou na casa e cometeu os crimes. Um detalhe que chama a atenção é que o homem pediu que todas as pessoas saíssem do local e o marido de Dayane foi quem ficou mais próximo do quarto onde aconteceu a tragédia.

Em entrevista à TV Mirante, nesta segunda-feira, a delegada da Mulher, Silviany Tenório disse que a mulher havia sofrido três ameaças de morte. Apesar disso, ela havia solicitado no dia  27 de maio a revogação do pedido de medida protetiva e um mês depois esse processo acabou sendo extinto.

Tenório aproveitou a oportunidade para alertar que as vítimas de violência doméstica, principalmente ameaças de mortes, devem denunciar as agressões à polícia imediatamente e não interromper o processo que garante proteção às vítimas.

(Foto: Imagem recente das redes sociais mostram Gleyciane e Dayane e fotos Antonio Pinheiro).

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