Tribunal do Júri condena homem a 5 anos de prisão por homicídio em Alto Parnaíba
O condenado, ainda, pode recorrer da sentença.
Corregedoria Geral de Justiça/Divulgação
ALTO PARNAÍBA – O juiz Carlos Jean Saldanha, titular da Comarca de Vara Única de Alto Parnaíba, presidiu na terça-feira (22), uma sessão do Tribunal do Júri. No banco dos réus, Elias Elton da Silva Castro. Ele estava sendo julgado sob acusação de ter praticado crime de homicídio, tendo como vítima Cícero Ramon Ilário Amorim. Ao final do júri, Elias Elton da Silva Castro foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena definitiva de 5 anos de reclusão. Ele poderá recorrer em liberdade.
A denúncia relata que o crime ocorreu em 22 de março de 2018, em uma residência na Rua Pirajá, s/n, Bairro Santo Antônio, em Alto Parnaíba. Consta que Elias Elton, utilizando-se de uma faca, desferiu um golpe na região do tórax na vítima Cícero Ramon Ilário Amorim, conforme exame de corpo de delito, causando-lhe a morte. Na data do fato, a vítima Cícero Ramon Ilário Amorim e o acusado Elias Elton, acompanhados de suas companheiras, começaram uma bebedeira em uma residência no final da manhã.
Após a ingestão de bebidas alcoólicas no local, a vítima e o denunciado travaram uma luta corporal, pois a vítima teria ameaçado em ceifar a vida de Ana Carla, companheira de Elias, dizendo que iria ‘dar um tiro no meio dos seios dela’. Diante da ação da vítima e do acusado, e de seus estados de embriaguez, populares separaram a briga. Ato contínuo, Ana Carla foi embora pra casa, sendo seguida por Cícero.
Ao chegarem na casa, Elias ouviu uma discussão entre a vítima e Ana Carla. Após novo desentendimento entre os dois homens, Elias atingiu Cícero com uma facada. Após ser atingido, a vítima saiu com as mãos na região do ferimento, caindo no quintal da casa. O acusado teria se escondido logo após o crime, num matagal próximo à casa. Diante das declarações de Elias Elton e de algumas testemunhas do fato, assim como pelo exame de corpo de delito, ficaram comprovadas autoria e materialidade do crime, atribuídas a Elias Elton.
Trabalharam na sessão, além do juiz, o promotor de Justiça Antônio Lisboa de Castro Viana Júnior, que atuou na acusação, e o advogado Danilo Albuquerque Batista, que atuou na defesa do réu. A advogada Isabel Cristina Silva do Amaral Rocha atuou como assistente de defesa.