Imperatriz

Enfermeira Irani Vieira é presa para cumprir pena de 16 anos por homicídio, em Imperatriz

O mandado de prisão preventiva expedido pela justiça foi cumprido na noite de ontem(10), por policiais civis de Imperatriz.

Maranhão Notícias

IMPERATRIZ– A enfermeira Irani Vieira Ferreira Rocha foi presa pela Polícia Civil na noite dessa quinta-feira(10), em Imperatriz, em cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela justiça. A mulher já havia sido condenada pelo tribunal do júri popular a pena de 16 anos e 7 meses de reclusão em regime fechado pelo crime de homicídio qualificado, contra o esposo, o advogado Valdecy Ferreira Rocha, mas havia ganho o direito de recorrer em lierdade.

O mandado de prisão foi cumprido na noite dessa quinta-feira por uma equipe de agentes da 10ª Delegacia da Polícia Civil. A mulher foi apresentada no Plantão Central da Polícia Civil e em seguida transferida para a Unidade Prisional de Davinópolis.

Segundo os autos do processo, Irani  Vieira mandou matar o então marido dela, o advogado Waldecy Rocha, crime ocorrido no dia 30 de novembro de 2005 na rua Rui Barbosa, em frente a Prefeitura de Imperatriz.

Dois homens numa motocicleta se aproximaram da caminhonete onde estava o advogado e um deles, o da garupa, efetuou os tiros, um deles na nuca, que mataram o causídico no local. A dupla de criminosos fugiu, mas após investigações, a policia civil chegou ao autor dos tiros, o ex- policial militar Gilvam Ferreira Varão que foi julgado, condenado, preso e cumpriu a pena, ocasião em que delatou mandantes e motivação do crime.

Prisão anterior

Irani Rocha chegou a ser presa em 2017 suspeita como mandante do crime, ocasião em que permaneceu na cadeia por quatro meses. Graças a um habeas corpus  conseguido pelos seus advogados, ela passou a responder pelo processo em liberdade.

Com o avanço das investigações, Irani Vieira foi pronunciada a júri e posteriormente submetida a júri popular, ocasião em que foi condenada a mais de 16 anos de reclusão em regime fechado. Na época ela ganhou o direito de recorrer da condenação em liberdade.

(Foto: Arquivo).

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