PF deflagra operação de combate a venda de cigarros eletrônicos em Imperatriz
A operação teve início nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira e prendeu, inicialmete, cinco pessoas.
Polícia Federal/Divulgação
IMPERATRIZ – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira(6) em Imperatriz, no Sudoeste do Estado, a “Operação Contra Vapor” que tem a finalidade de combater a prática dos crimes de contrabando de D.E.Fs (Dispositivos Eletrônicos de Fumar), popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos e associação criminosa. A operação conta com a participação de 51 policiais federais do Estados do Maranhão e Tocantins.
Na ofensiva estão sendo cumpridos 13 mandados de Busca e Apreensão, medidas cautelares diversas da prisão consistente na suspensão do funcionamento comercial de dois estabelecimentos envolvidos na venda dos produtos e a retirada da internet de oito páginas que divulgavam e comercializavam a venda do produto ilícito e seus acessórios, expedidos pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Imperatriz(MA).
A operação foi desencadeada no bojo de Inquérito Policial instaurado pela Polícia Federal após a apreensão de cigarros eletrônicos ocorridos em março desse ano no Aeroporto de Imperatriz.
Durante as diligências realizadas foi constatada a existência de diversos pontos de difusão do material criminoso e a identificação de algumas possíveis autorias o que levou a equipe de investigação representar pelos mandados expedidos e cumpridos na presente data como forma de robustecer o arcabouço probatório e a identificação de outros participantes dos delitos cometidos.
Os investigados poderão responder por associação criminosa (art. 288, do Código Penal e Contrabando (art. 334-A, do Código Penal) com penas que podem chegar a 08 (oito) anos de prisão.
Até a divulgaão deste boletim, por volta de 10h40, cinco haviam sido presas em flagrante delito por vender, expor à venda ou manter em depósito no exercício da atividade comercial mercadoria proibida pela lei brasileira.
Foram localizados nos locais vasto material probatório, dentre eles cigarros eletrônicos e acessórios, que em uma primeira parcial foram apreendidos em torno de 750 aparelhos e 550 acessórios, as diligências seguem em andamento em outros locais.
A operação
A operação foi denominada “Contra Vapor” por ser uma expressão popular utilizada em alguns Estados com o significado de contra golpe e no âmbito da presente investigação vapor ser uma das denominações utilizadas pelos vendedores e usuários do produto criminoso.
(Fotos: Polícia Federal).