Comissão Processante da Câmara diz em nota que vai recorrer para continuar trabalhos em Imperatriz
A comissão faria a retomada de suas atividades nesta segunda-feira(14).
Maranhão Notícias
IMPERATRIZ – A Comissão Processante da Câmara Municipal de Imperatriz (CMI), emitiu nesta segunda-feira(14), uma nota na qual esclarece e se posiciona sobre a decisão monocrática do desembargador Antônio José Vieira Filho, que suspendeu suas atividades. No convite enviado à imprensa na semana passada a Comissão Processante convidado jornalistas, blogueiros e a sociedade em geral para acompanhar a retomada dos trabalhos nesta segunda-feira, mas acabou apenas emitindo uma nota.
O texto intitulado “Comissão Processante presta esclarecimentos sobre nova Decisão Judicial que suspende os seus trabalhos”, observa pontos da decisão judicial e afirma que vai recorrer em prol da retomada dos trabalhos.
“Em resumo, O desembargador determinou a anulação dos atos praticados pela Comissão Processante na audiência do dia 05/07/2023, com a exclusão dos elementos de prova ali colhidos, porém, segundo sustenta, deveriam ser declarados nulos todos os atos seguintes praticados, incluindo a audiência datada em 14/08/2003’, diz trecho da nota divulgada no meio da manhã de hoje.
Na última quinta-feira a Prefeitura de Imperatriz, por meio de sua assessoria havia divulgado uma nota informando que o desembargador Antonio José Vieira Filho havia recomendado, também, que CP não retomasse suas atividades.
Confira o texto, na íntegra
Comissão Processante presta esclarecimentos sobre nova Decisão Judicial que suspende os seus trabalhos
A Comissão Processante torna público os esclarecimentos acerca da atual suspensão emitida por decisão monocrática do desembargador Antônio José Vieira Filho, com efeito suspensivo a apelação manejada por Francisco de Assis Andrade Ramos, com objetivo de reformar a sentença proferida pelo MM Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Imperatriz/MA, onde nos autos do Mandado de Segurança pelo Requerente concedeu a ordem impetrada e determinou a nulidade dos atos praticados na audiência do dia 05 de julho de 2023 e determinou a exclusão de todo o material produzido pela Comissão Processante no ato anulado e ainda determinou a repetição do ato.
Em resumo, O desembargador determinou a anulação dos atos praticados pela Comissão Processante na audiência do dia 05/07/2023, com a exclusão dos elementos de prova ali colhidos, porém, segundo sustenta, deveriam ser declarados nulos todos os atos seguintes praticados, incluindo a audiência datada em 14/08/2003.
A equipe técnica da Comissão Processante já entrou com pedido de revisão, no entendimento que, o efeito suspensivo era somente para o dia 05 de julho, conforme determinação do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Imperatriz/MA, pois havia a ausência do advogado de defesa.
A Comissão Processante reitera que as manobras realizadas pela defesa para ganhar tempo, estão desgastando a imagem de todo o processo diante do público que espera e acredita na justiça.
Dessa forma, a equipe técnica solicitou a revisão da decisão, alegando que o prazo estabelecido pelo juiz não condiz com a situação em questão e que o processo deveria prosseguir normalmente, uma vez que o advogado de defesa já tinha sido notificado e poderia comparecer posteriormente.
Caberá ao juiz analisar o pedido de revisão e decidir se mantém ou revoga a suspensão, levando em consideração os argumentos apresentados pela equipe técnica da Comissão Processante.
ASCOM Comissão Processante.
(Foto: Arquivo).