Imperatriz

Homem é condenado a 19 anos por homicídio qualificado e feminicídio em Imperatriz

A vítima teve o corpo encontrado no Riacho Cacau juntamente com  duas amigas,foram mortas pelo namorado em Davinópolis.

Ministério Público Estadual-Divulgação

IMPERATRIZ – O Ministério Público do Maranhão conseguiu a condenação de 19 anos, 4 meses e 27 dias de reclusão em regime fechado de Gabriel Henrique de Souza Leite (20 anos) pela morte de Jhenypher Almeida da Silva (17 anos).

O júri popular foi realizado nesta quarta-feira, 19, no Município de Imperatriz. A acusação foi feita pelo promotor de justiça Tiago Quintanilha, titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz.

Gabriel matou Jhenyfer com 30 facadas ainda em 2022, no Município de Davinópolis. O corpo da vítima e das duas amigas foi encontrado às margens do Riacho Cacau.

O júri acolheu a sustentação do Ministério Público por homicídio qualificado por conta do crime ter ocorrido por motivo fútil, ter sido cruel e dificultado ou impossibilitado a defesa da vítima. O réu também foi julgado pelo crime de feminicídio, devido ao crime caracterizar violência doméstica e familiar.

Gabriel, que é faccionado, na época era namorado de Jhenyfer. O motivo da morte teria sido uma foto dela e das amigas nas redes sociais. Na foto, ela e as outras duas adolescentes que também foram assassinadas, estariam fazendo um “três” com os dedos, o que significaria fazer parte da facção rival.

Tanto Jhenyfer quanto as duas meninas foram assassinadas por Gabriel. O júri relativo à morte das duas outras adolescentes será feito em outra data. O caso delas foi montado em separado por conta do corpo das duas ter sido encontrado pela pela polícia antes de Jhenyfer.

O réu também foi de julgado de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 244- B §²: corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la, acrescentando a pena de um a quatro de prisão.

Apesar de a condenação ter sido favorável aos pedidos do Ministério Público, o promotor de justiça afirma que irá recorrer e pedir o aumento da pena. Gabriel já se encontrava em prisão preventiva e permanece preso.

(Foto: Divulgação-@romab2.2).

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