Câmara cria comissão para investigar supostas irregularidades no Socorão de Imperatriz
A comisso tem 90 dias para investigar e fazer um relatório sobre o assunto.
Maranhão Notícias
IMPERARATRIZ – A Comissão Processante instalada pela Câmara Municipal de Imperatriz na terça-feira(23), com objetivo de investigar possíveis irregularidades na área da saúde pública, principalmente no funcionamento do Hospital Municipal, o popular “Socorrão”, tem cinco dias para notficar o prefeito Assis Ramos(DEM). A comissão será presidida pelo vereador Carlos Hermes Ferreira da Cruz que integra a bancada de oposição ao atual governo municipal.
Instalada durante uma as sessões mais longas da história da Câmara, que só encerrou por volta das 14h20, a comissão é resultado de uma denúncia enviada à Câmara pelo cidadão Teotônio Aparecido de Freitas Jr.
O pedido de criação da comissão foi aprovado em votação que teve 12 votos favoráveis e 8 votos contrários, sendo que deste total, cinco votos foram de vereadores da base de situação ao prefeito Assis..
Com a aprovação do pedido, foi relizado o sorteio para a composição da comissão que fiicou assim: o presidente será o vereador Carlos Hermes Ferreira da Cruz (PCdoB), relator Rubinho Lima (PTB) enquanto que Berson do Posto Buriti (SDD) é membro da comissão.
A comissão vai ter um prazo de até 90 dias para realizar investigações e produzir um relatório sobre as supostas irregularidades. O parcer da comissáo será colocado em votação em plenário e ser for aprovado por dois terços da casa, ou seja, por 14 d0s 21 vereadores, pode ser pedido o afastamento do prefeito do cargo.
O outro lado
O prefeito Assis Ramos disse em uma entrevista concedida a TV Mirante, nesta quarta-feira epostada nas redes sociais, que a administração vai ajuizar uma ação contra a criação da Comissão Processante. O gestor disse que os vereadores tem poderes para investigar sem pecisar criar a Ccomissão Processante,que foi criada por motivação politica.
“Com relação a comissão a gente está tranquilo. Vamos argumentar isso na justiça, a base legal ela não tem. A partir da pessoa que propôs essa denúncia, que é um assessor de um vereador de oposição, que está nesse grupo que vive de fazer barulho,no sentido de se locupletar politicamente. Todos eles tem interesses, quando não são pessoais são nteresses politicos, acaba sendo pessoal também. E a gente vai entrar com uma ação cabível para o judiciário analisar e acredito que vai ser acatado nosso argumento.Não tem razão de ser, não precisa um vereador fazer uma comissão processante para fiscalizar, ele já é um fiscal por natureza e então essa situação nada mais é do que uma retaliação, uma chantagem(…)”, argumentou o perefeito Assis.
(Vereadores posam para foto com integrantes da Academia Imperatrizense de Letras logo após Tribuna Popular, no mesmo dia, para falar do aniversário da entidade. Foto: Assessoria).