Maranhão

Maranhão lança campanha de coleta de DNA de familiares de desaparecidos

As coletas de DNA serão entre os dias 14 e 18 de junho em São Luís, Imperatriz e Timon.

Maranhão Noticias com informações da SSP-MA

SÃO LUÍS – O Maranhão  aderiu, nesta terça-feira(25), a uma campanha nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas.  A ação foi lançada pela Perícia Oficial do Estado do Maranhão em parceria com o Ministerio da Justiça e a Polícia Civil sendo que o ponto alto entre os dias 14 e 18 de junho. Nessa coleta será usada a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

As coletas de DNA serão realizadas em locais como o Instituto de Genética Forense (IGF), o Instituto Médico Legal de São Luís (IML) e o Instituto de Perícia para a Criança e Adolescente (IPCA).

No interior do Estado, as coletas serão o Instituto de Criminalística de Imperatriz (LAF/ Imperatriz) e o Instituto de Criminalística de Timon (LAF/ Imperatriz).

As coletas serão realizadas por meio de um cadastro de Perfil Genético no banco de dados, que será cruzado com um por meio de material genético do próprio familiar ou por meio de algum item de uso pessoal do desaparecido. Vale lembrar que o serviço de coleta dos familiares continuará sendo realizado pela Perícia Oficial mesmo após o fim da campanha nos locais citados.

Com as coletas concluidas, esse material será cadastrado e cruzado por meio de um banco de dados nacional, no qual os peritos irão analisar o resultado para encontrar possíveis parentescos, com alguma pessoa encontrada viva ou falecida, e, em caso positivo, informarão a Delegacia de Polícia Civil, ou o Instituto Médico Legal, que ficarão responsável por entrar em contato com família.

Instituo Médico Legal e Instituto de Criminalística- IML-Icrim, em Imperatriz: Foto: Maranhão Notícias.

Dados do Maranhão

Levantamentos do Sistema Integrado de Gestão do Maranhão, dão conta que foram registrados, este ano, 73 desaparecimentos de pessoas no Estado, mas o número de desaparecidos pode ser bem mais superior já que muitos familiares não registram um boletim de ocorrência ou dão seguimento ao processo. Desse total, 14 delas foram localizadas.

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública, informou que Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas foi instituída pela Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019, e vem sendo desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O Decreto nº 10.622, de 9 de fevereiro de 2021, designa a autoridade central federal e cria o Comitê-Gestor da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas.

“Temática sensível e desafiadora, com a necessidade de que sejam empenhadas ações gradativas e constantes, a fim de oferecer uma resposta adequada a tantas famílias brasileiras que sofrem com este problema. O Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD), conterá informação de impressões digitais e perfis genéticos fundamentais na identificação de pessoas”, encerra a nota.

(Foto: Divulgação).

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