Operação Exprobo, da Polícia Federal cumpre mandados judiciais no Tocantins e Maranhão
O grupo criminoso é responsável por fraudes licitatórias e desvio de recursos públicos em contratos envolvendo recursos da Saúde e Educação.
Polícia Federal/ Divulgação
PALMAS – A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (25/11) a Operação “Exprobo”, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável por realizar fraudes em procedimentos licitatórios, atos de corrupção e desvio de recursos públicos no Estado do Tocantins.
Aproximadamente 50 policiais federais cumprem 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1º Região, nos municípios de Palmas(TO), Lagoa do Tocantins(TO), Santa Maria do Tocantins(TO), Augustinópolis(TO), São Miguel do Tocantins(TO) e Imperatriz (MA)..
As investigações apuram a atuação de um grupo criminoso responsável por realizar fraudes licitatórias e desvio de recursos públicos em contratos envolvendo recursos do Fundo Municipal de Saúde e do Fundo Municipal de Educação repassados à municípios do Estado do Tocantins, nos anos de 2017 a 2019. Identificou-se, ainda, a possível participação de agentes públicos dos municípios nos fatos em apuração, que teriam favorecido as empresas investigadas nas licitações, em troca de valores depositados em contas destes.
Com as ações de hoje, a Polícia Federal busca robustecer o conjunto probatório existente, com a obtenção de novas provas, fazer cessar a continuidade das ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, bem como identificar e recuperar ativos frutos dos desvios realizados.
Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa.
A Polícia Federal ressalta que, em razão da situação de pandemia atual, foi planejada uma logística especial de prevenção ao contágio pelo COVID19, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos na operação, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.
(Foto: Polícia Federal-Assessoria).