Presidente da Câmara de Vereadores de Imperatriz pede perdão a professores e sindicato
Alberto Sousa pediu perdão pelos colegas que travaram discussão e deixaram de aprecidar a tribuna popular. na sessao de quinta-feira.
Maranhão Noticias
IMPERATRIZ – No regime democrático, o direito a fala é fundamental para garantir a pluralidade de opiniões e se chegar o mais próximo possível da realidade. Quando ocorre num parmento como a Câmara Municipal de Imperatriz, o debate torna-se ainda mais precioso com a ressalva de que os excessos são passiveis de investigação pela Comissão de Ética da Casa.
“Quero pedir perdão aos professores e ao sindicato dos professores pelo plenário ter deixado de tratar o tema de vocês”, pediu o presidente da Câmara de Vereadores de Imperatriz, Alberto Sousa(PDT), após uma discussão acalourada que envolveu vereadores de situação e oposição ao governo municipal.
Durante tribuna popular solicitada pela Fetespulsuma, uma federação que pleitea temas em defesa da Educação, os vereadores Roberto da Estrada do Arroz, Anderson Manchinha e Bebé Taxista se envolveram numa polêmica que por pouco não evoluiu para uma situação mais grave.
Tudo começou quando o vereador Roberto da Estrada do Arroz, disse que ,na condição de professor por vários anos e irmão de professora disse entender a e apoiar o pleito dos profissionais de educação sobre o pagamento dos precatórios do Fundef, o Fundo de Valorização da Educação Fundamental e criticou um vereador de oposição.
“Como professor, advogado e liderança na Estrada do Arroz não posso deixar de apoiar os professores, mesmo sendo vereador de situação. Agora eu lembro que na greve dos professores da da Rede Estadual liderada pelo Sinproesema teve vereador que ficou calado” alfinetou o vereador.
O vereador Wanderson Manchinha reagiu dizendo que o vereador Roberto da Estrada do Arroz não foi eleito. “Ele (Roberto), não foi eleito, foi colocado aqui pelo prefeito. Ele está aqui para defender o cargo dele”, disse Manchinha que acrescentou ter sido eleito pelo voto do povo e náo devia favor a ninguém.
Roberto da Estrada do Arroz retrucou dizendo que não aceitava que “tentassem colocar a classe de professores contra um professor,” e acrescentou que teve votos sim, e ao tomar posse tornou-se vereador como qualquer outro ali presente. O vereador Francisco Messias, outro suplente que virou vereador de situação, endossou as palavras de Roberto e disse que continua do lado dos professores.
O vereador Carlos Hermes começou sua fala dizendo “mexeu com mexeu com todos”, em apoio ao colega, mas em seguida tentou acalmar os ânimos dizendo que Manchinha não quis ofender Roberto e não havia motivos para acionar a Comissão de Ética como foi sugerido no inicio da confusão.
Bebé Taxista, em sua fala, acusou a situação de estar ameçando a oposição com o uso da Comissão de Ética.
O vereador Chiquim da Diferro disse na tribuna que lamentava toda aquela discussão enquanto que o tema da tribuna popular estava ficando de lado.
Já o vereador Adhemar Freitas Junior, disse que o ideal seria que os vereadores adotassem uma medida prática de ingressar com uma ação judicial solicitando o pagamento dos recursos do precatório aos professores.
Com os ânimos mais calmos, o presidente da Câmara, Alberto Sousa pediu desculpas aos professores e ao sindicato, no caso a Fetespulsuma e disse que iria determinar o encaminhamento da pauta apresentada na tribuna popular a Screcretaria Municipal de Eduacação(Semed).
Numa entrevista a imprensa, horas depois, o vereador Francisco Messias disse que a diretoria do sidnciato vem conversando com a gestão municpal e garantiu que as reivindicações serão atendidas.
Outras confusões
Esta não é a primeira vez que vereadores de oposição e situação se desentendem em plenário. Neste inicio de ano, os vereadores Bebé Taxista e João Silva se desentenderam e o presidente Alberto Sousa disse que a Comissão de Ética iria avaliar a confusão, que quase terminou em luta corporal e Bebé foi seguro pelos colegas quando tentou partir para cima do líder do governo.
(Foto: Arquivo).