Tribunal do júri condena acusado de feminicidio em 24 anos e 9 meses de reclusão, em Imperatriz
O juiz decidiu que Wendel Machado não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Maranhão Notícias
IMPERATRIZ- O tribunal do júri popular acatou a tese da acusação e condenou, nessa quarta-feira(11), Wendel Silva Machado a pena de 24 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, pelo feminicídio contra a ex-namorada dele, Carla Tayra sousa de Oliveira, de 19 anos. Não foi informado se a defesa vai recorrer da sentença.
No julgamento encerrado no início da madrugada de quarta-feira, os membros conselho de sentença optaram pela condenação a pena a qual não terá o direito de recorrer em liberdade por ele já responder por outro feminicídio cujo juri deve ser realizado ainda este ano.
Wendel e Carla Tayra mantinham relacionamento e chegaram a morar juntos por sete meses.
Por rejeitar a separação, conforme os autos do processo, Wendel matou Carla Tayra com golpes de faca no pescoço. O corpo dela foi encontrado nas margens da avenida Pedro Neiva de santana, no povoado Camaçari, em Imperatriz, em janeiro de 2021.
Diante do crime e da grande comoção que levou o caso, o Ministério Público pediu pena máxima para Wendel. Já a defesa alegou que Wendel só cometeu o crime porque sofre de problemas mentais.
Wendel havia sido preso na época do crime, mas liberado para responder em liberdade. Quando estava tomando bebida alcoólica num bar no bairro Bacuri, em Imperatriz, mesma ocasião em que a perícia encontrou marcas de sangue da vítima no carro dele.
Quando foi encontrado pelo pai de Carla, o corpo estava com as mãos amarradas para trás com fita adesiva e várias perfurações de “arma branca”.
Outro caso
Wendel é acusado e deverá ser levado a júri popular, ainda, este ano, pelo feminicídio contra a ex-esposa, a indígena Joanilde Paulino Guajajara, de 33 anos, com quem morou no município de Amarante do Maranhão. Wendel foi preso por esse crime, que também houve comoção popular e houve repercussão na imprensa nacional. A prisão dele aconteceu no povoado Piripiri, entre os municípios de Amarante e Grajaú, na região central do Estado, onde estava com uma moto que seria roubada.
(Foto: Arquivo).