Maranhão

PF deflagra operação contra fraudes em licitações com verbas da Codevasf no Maranhão

Nessa operação foi preso “Eduardo DP”, apontado como líder da organização criminosa que vinha atuando no Maranhão.

Maranhão Noticias com informações da Polícia Federal

SÃO LUÍS – A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quarta-feira(20), 16 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão em São Luís, Barreirinhas, Codó, Dom Pedro e Santo Antonio dos Lopes, no âmbito da “Operaçãoão Odoacro”, que apura fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro oriundo de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaiba(Codevasp), no Estado do Maranhão. O mandado de prisão foi contra um homem apontado como líder da organização criminosa identificado como “Eduardo DP” ou “Imperador”.

As investigações apontaram que “Eduardo DP” é um sócio oculto da Construservice, construtura alvo da operação.
De acordo com a PF, as investigações apontam Eduardo como líder de um esquema de lavagem de dinheiro objeto do desvio de verba pública por intermédio de fraudes em licitações. Consta que a Polícia Civil havia descoberto este esquema no ano de 2015 durante uma operação no município de Dom Pedro.

Os federais apuraram que o esquema criminoso continuou e cresceu nos anos seguintes, alterando a origem da verba desviada, que passou a ser federal.

O esquema

A PF informou que a organização criminosa criou empresas de fachada e simulou competições durante as licitações, mas com o propósito apenas de fazer com que a empresa vencedora fosse sempre a de “Eduardo DP”, (Construservice) que possui grandes contratos com a Codevasf.

Eduardo, segundo as investigações, coloca suas empresas e bens em nome de terceiros e possui várias contas bancárias vinculadas a CPFs falsos, utilizando-se desse instrumento para cometer fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de controle.

A operação contou com a participação de 80 policiais federais que cumpriram ordens judiciais expedidas pelo 1ª Vara Federal de São Luís. Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, lavagem de capitais e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 16 anos de prisão.

(Foto: Polícia Federal-Divulgação).

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