Vereadores de oposição voltam a se retirar do plenário e não votam LOA e LDO em ITZ
As matérias voltarão a ser colocadas em pauta na sessão desta quarta-feira(10).
Maranhão Notícias
IMPERATRIZ – Após o recesso de Natal e fim de ano, a Câmara Municipal de Imperatriz (CMI), retornou na manhã desta terça-feira (09), as sessões ordinárias para tentar votar a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o projeto de orçamento do município para o exercício financeiro de 2024. Mais uma vez a matéria não foi votada.
O presidente da Câmara, Alberto Sousa (PDT), abriu a sessão conforme o protocolo e colocou as duas matérias em pauta para apreciação e votação. Houve apenas a apreciação, mas no momento que seria para a votação, os vereadores de oposição ao governo municipal na “casa” se retiraram do plenário, o que inviabilizou o quórum adequado para a respectiva votação.
Em entrevista a reportagem logo depois, o presidente Alberto Sousa lamentou a falta de interesse da maioria dos vereadores em votar as matérias, mas disse compreender a posição de cada um.
“Mais uma vez tentamos colocar o orçamento em votação. Conseguimos colocar em discussão, mas no momento da votação o plenário foi esvaziado por parte dos vereadores que saíram e ficamos impedidos dessa votação porque para isso precisamos de 14 votos. Nosso desejo é que possamos votar este orçamento de 1 bilhão e 146 milhões de reais em janeiro porque o município precisa para administrar e entregar serviços públicos de qualidade”, disse Aberto Sousa.
A liderança disse fez questão de dizer que na condição de presidente não tem poderes sobre a aprovação das matérias pois estas precisam de quórum especial e seu voto só ocorre para o caso de desempate, o que nunca aconteceu.
Perguntado sobre sua previsão a respeito da votação ou não das matérias levando-se em conta que, com essa já são cinco sessões sem votação e oficialmente o Poder Legislativo nem está de recesso por não ter votados essas matérias, Alberto Sousa disse que os vereadores aceitaram rever os valores das emendas impositivas para tentar acordo com o Executivo.
(Foto: Maranhão Noticias).