Imperatriz

Com mudanças, Diocese de Imperatriz realiza Semana Missionária Popular

A programação segue até o dia 25 de outubro nas paróquias diocesanas.

Maranhão Notícias

IMPERATRIZ – A Diocese de Imperatriz está realizando mais uma edição da Semana Missionária Popular(SMP), período do ano em que a Igreja Católica promove várias atividades em prol da evangelização e campanhas de ajuda a pessoas necessitadas. Devido a pandemia, a programação deste ano sofreu muitas mudanças como a não realização das caminhadas e reuniões de casa em casa que eram principais diferenciais da ação.

Também chamada de Semana Missionária Virtual, a programação de 2020 que ocorre entre os dias 18 e 25 de outubro tem celebrações de missas, decoração temática nas paróquias e reflexões acerca do temática central que aborda o “Novo normal” e como os cristãos católicos devem ser após a pandemia de Covid-19.

Como já vinha acontecendo, as celebrações das missas estão sendo transmitidas pelas redes sociais, mas quem está dentro dos critérios do último decreto diocesano pode participar das missas presenciais, com a adoção dos critérios sanitários como uso de álcool gel e obediência da distância entre pessoas.

Convidado para abordar sobre a temática da semana na paróquia de Santo Antonio, na Avenida Ceará, bairro Nova Imperatriz, o professor, historiador e bacharel em Teologia José Nilson Oliveira Silva  provocou vários questionamentos sobre os efeitos pós pandemia para a sociedade durante a missa de segunda-feira (20).

“O tema de hoje foi extremamente favorável por quê traz dois temas: primeiro porque não sabemos como será a geração pandêmica, mas são muitos questionamentos porque envolvem a sua família, a minha, dentro de casa pois envolve nossa relação direta com a tecnologia, a educação, as nossas celebrações de missa, a nossa fé e depois contextos econômico, industrial, de produção, emprego e nossa espiritualidade e saúde mental, física, afetiva, do coração e da relação dos casais que tem sido muito tensa dentro desse processo de confinamento familiar pelo qual passamos”, avaliou.

O educador citou exemplos de impactos da pandemia que, teve como principal impacto várias mudanças bruscas no comportamento social e forçaram um amadurecimento das pessoas. Numa analogia a Educação, segundo ele, as pessoas “entraram alfabetização sem antes terem passado pela pré-escola”. José Nilson disse que sua pretensão foi provocar questionamentos e reflexões e não respostas porque estas vão acontecer naturalmente.

“Tudo veio em forma de avanche e nós somos seres humanos e dentro desta perspectiva, fazendo até conceito biológico, nós somos tão adaptativos quanto outros seres e entoa a gente se adaptou e ainda estamos nos adaptando, apesar dos percalços”, avaliou o educador que elogiou o comportamento dos católicos que vem se adaptando sem esquecer da solidariedade e seus compromisso com Deus.(Foto: Maranhão Notícias).

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