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Encontro de Terreiros comemora Dia da Consciência Negra e dia da Umbanda na Av. Beira-Rio

O evento tde hoje  a noite(19)em a proposta divulgar as ações da entidade promotora e acabar com o preconceito racial.

Maranhão Notícias

IMPERATRIZ – Como parte da programação da Semana da Consciência Negra e Dia Nacional da Umbanda, comemorado no dia 15 de Novembro, será realizado neste sábado (19), na Avenida Beira-Rio, o III Encontro de Terreiros. O evento será organizado pela Associação de Terreiros de Cultura e Religião de Matriz Africana (ASTERCMA) com entrada franca.

O presidente da entidade, Glauber Santos explicou que o primeiro encontro de terreiros foi em 2019, sempre no dia 15, mas este ano devido a imprevistos, o evento foi adiado para hoje.

“O evento será na concha acústica da Beira-Rio com a presença de atrações como rodas de capoeira, de todos os nossos orixás e a visita de vários pais-de-santo da Região e de fora do Estado”, explicou a liderança.

Glauber Santos ressaltou que além de comemorar as datas, o evento tem a finalidade agregar a sociedade civil para conhecer mais sobre a cultura negra, em especial as religiões de cultura africana.

“Nós somos uma religião que é voltada para o amor e a união”, disse.

Entidade

Pelos registros da ASTERCMA, atualmente existem 54 terreiros e cada um desses terreiros tem seus pais e mães-de-santo. A entidade também funciona como federação e concede o licenciamento ou alvará de funcionamento para novos terreiros.

“Estamos na Semana Nacional da Consciência Negra, que envolve as religiões de matrizes africanas, e é justamente para divulgar, que além de nossa associação, mostrar que infelizmente, ainda, existe preconceito racial com as religiões de matrizes africanas. Não era para acontecer esse preconceito, isso nem era para estarmos falando disso porque essas religiões são algo construtivo”, finalizou.

Sobre o combate ao preconceito, a entidade conseguiu avanços nos últimos dois anos, como foi o caso de ter conseguido espaço na Câmara Municipal de Imperatriz, durante uma audiência pública, no ano passado. A audiência teve a presença de várias autoridades e estavam na pauta não só os povos de terreiros, mas também outras comunidades originárias como indígenas.

(Foto: Divulgação).

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